Riscos e Rabiscos - Letras, Tipografia, Fontes...

Sexta feira visitei lá no prédio do Banespa, o atual Farol Santander e já fiz um post sobre ele quando fiz minha primeira visita. Riscos e Rabiscos ocupa dois andares do edifício e fala um pouco das letras encontradas nas fachadas, nos cartazes, na rua em geral. Adianto que vale muito a visita.


Fazendo pose depois de ter adorado a visita.

Logo na entrada tem um vídeo de aproximadamente 8 minutos, contando a história das letras e dos números, como surgiram e como chegaram ao que usamos hoje. Muito interessante, é rápido, mas faz um panorama geral, passando por vários momentos importantes. Nem sempre assisto aos vídeos das exposições que visito, mas este valeu muito.

Fotos da cidade de São Paulo, com os tipos das fachadas, dos cartazes de populares, das placas dos comércios, dos lambe-lambes dos muros, tudo foi registrado.

       



Fontes, caligrafias, cores, uma explosão de criatividade.

Num dos corredores vemos a sequência de fontes muito interessante, com alfabeto dos imigrantes, com fontes criadas pela cultura popular e seus artistas anônimos, outras fontes clássicas e contemporâneas com aplicação de placas de ruas, identificando a tipografia urbana paulistana.

  
Algumas fontes para nos inspirar, essa área estava bem interessante.

  

Espaço das fontes, estante com as letras usadas em letreiros em Portugal e ao fundo o 
monitor com o vídeo sobre a história das letras e números.

   

Essas letras vieram de Portugal especialmente para a exposição, foram fabricadas na
 Suíça na década de 50 e eram utilizados em letreiros de lojas.

     
    


Gosto muito quando as exposições criam uma interação entre o público, e neste caso haviam em muitos momentos essa participação do visitante.

Uma tela com uma imagem de janela embaçada, numa noite chuvosa...
e eu escrevi boa noite, que logo se apagou. 

Uma tela com imagem de areia, para também escrevermos...

Alguns monitores com "brincadeiras" interativas, como neste em que respondi várias perguntas e cheguei na minha fonte, que aliás é a fonte mais usada no mundo.

Um dos momentos mais divertidos, conforme seus movimentos sobre a projeção, ela é refletida no fundo preto, e ainda tem uma música muito gostosa para ouvir e interagir.

 
Para finalizar com chave de ouro, numa das salas era possível testar carimbos sobre um papel previamente impresso, bastava escolher a letra e cada uma delas tinha uma fonte diferente.

  
A letra "A" já havia esgotado, então escolhi o "D" para carimbar meu apelido. 
E depois fui testando vários modelos, gostei muito dessa brincadeira de estampar.

  
Aproveitei as sombras no chão para fotografar minha folha...e ao lado com os
 trabalhos que muitos visitantes não levaram para casa.

  
Sala de atividades, vou chamá-la assim...uma parede com o alfabeto, uma mesa 
com espaço para carimbar e pessoas de todas as idades se divertindo.

     
Achei incrível esse banco feito com placa de trânsito antiga, meu lado "faça você mesmo" fica com o radar ligado e presto atenção em tudo que vejo. Agora quando eu encontrar uma placa perdida por aí, já sei o que fazer.




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